O Grupo de Pesquisa em Economia Política do Audiovisual (EPA) do Departamento de Comunicação Social da UFRN lançou o projeto de extensão Observatório do Audiovisual Potiguar (OPA) que se propõe a identificar, mapear e analisar a produção audiovisual do estado a fim de traçar apontamentos sobre as relações de poder, de gênero, de remuneração e de especialização locais.
O projeto teve como base os resultados da primeira fase da pesquisa “Mercado Audiovisual do Rio Grande do Norte”, realizada entre julho de 2019 e junho de 2020, sendo coordenada pela professora Janaine Aires e desenvolvida por estudantes de iniciação científica do curso de graduação em Comunicação Social – Audiovisual.
Por meio da realização da pesquisa e da criação do banco de dados, observou-se que a atualização periódica das informações coletadas e as análises desenvolvidas poderiam oferecer ao setor ferramentas interativas que o auxiliassem em seu desenvolvimento econômico, social e humano.
Além do portal do projeto, o grupo firmou uma parceria com a Cinemateca Potiguar do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Foram lançados concomitantemente o portal do Observatório e a plataforma colaborativa Cine Poty. Uma iniciativa de catalogação das produções e dos profissionais voltada para a difusão e a preservação da memória audiovisual da região criada, em parceria com a UFRN, pelo projeto de extensão do IFRN que em 2020 completou 6 anos
O portal do Observatório do Audiovisual Potiguar está estruturado em ferramentas interativas que fornecem análises sobre o audiovisual, um Mapa das empresas do setor no estado e está conectado à plataforma colaborativa Cine Poty.
Além do IFRN, participam do projeto outros cinco núcleos de pesquisa em comunicação o Obtep, o Amaru e o Connau grupos de pesquisa do Decom/UFRN, juntamente com o Projeto Cinestésico – Cinema e Educação, da UFPB, e o Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação, da UFRJ.
É esperado, por meio destas ferramentas interativas e com uma maior sistematização dos dados, que seja possível combater as desigualdades, a precarização do profissional e da produção audiovisual e, consequentemente, que haja aumento de políticas públicas e experiências inovadoras que colaborem com a interiorização, a preservação e a ampliação do consumo de obras locais.
Serviço
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